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| INCI: | Perfume | Tipo di nota: | TENAZ, FLORAL, QUENTE |
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FLOR DE MIMOSAPerfume
Originária da Tasm&acric;nia, a Mimosa naturalizou-se na África central e do norte. No século XIX foi introduzida na Europa como uma planta decorativa, mas hoje cresce espontaneamente.
Trata-se de uma árvorezinha amorosa que alcança os doze metros de altura, com folhas com uma suave cor verde e prateada, com a casca do tronco lisa e clara, e cachos de fragrantes flores amarelas esferiformes. Existem numerosas variedades de Mimosa e de quase todas se extrai o tanino contido na casca do tronco, um princípio anti-bactérico e anti-fungos utilizado no sector da farmácia.
EXTRACÇÃO AFINIDADES OLFACTIVAS O óleo essencial da Mimosa è um absoluto que se obtém por destilação da massa sólida, semelhante à cera, extraída com solvente a partir das flores secas. Apresenta-se como um líquido viscoso de cor &acric;mbar, com um perfume lenhoso e a flores, e com um outro tom a ervas. Harmoniza-se bem com os óleos essenciais de: Citronela, Lavanda, Melissa, Patchuli, Violeta, Ylang ylang, com os óleos florais e com os óleos de especiarias.
PROPRIEDADES
Dado que è muito raro e com uma productividade muito baixa, o óleo absoluto de Mimosa tornou-se numa matéria-prima muito valiosa. Absolutamente não tóxica, tem propriedades anti-sépticas e astringentes. Desempenha uma função de estabilizador natural, facto este que o levou, no passado, a ser muito usado no sector da sabonetaria.
Certamente è muito mais conhecida a sua utilização no sector da perfumaria de alta classe, sobretudo nas águas-de-colónia florais e orientais. Resta de qualquer das formas um material muito caro e muito pouco utilizável - assim como è – pelo consumador final, porque além de estar caracterizada por uma consistência viscosa semi-sólida, tem a tendência também a tornar-se rançoso em pouco tempo.
Por todos estes motivos, elaborando o óleo assoluto natural obtivemos assim o nosso óleo de Mimosa: uma persistente fragr&acric;ncia com um tom quente e floral, o qual reproduz de forma verosímil (e muito mais do que o absoluto puro e simplesmente), o evanescente perfume das flores que desabrocham nos ramos da planta, no fim do Inverno.
È usado na composição dos tons orientais destinados à perfumaria e à cosmética e, esporadicamente, também no sector da sabonetaria (de classe).
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