Antigo produto de beleza das mulheres do deserto, o óleo de Argan é, ainda hoje, o remédio tradicional nas populações berberes contra a agressão à pele por parte do vento e do sol, e na própria língua local é chamado "ouro líquido".
Obtido através da prensagem a frio das amêndoas secas da Argania spinosa, tem o aspecto de um líquido esverdeado com um suave perfume a avelãs. Trata-se de um dos pouquíssimos óleos vegetais para uso cosmético efectivamente ricos de ácidos gordos essenciais (entre os quais consta sobretudo o ácido linoleico), assim como de outros anti-oxidantes, o primeiro entre os quais é o tocoferol (vitamina E) famoso contrastante dos radicais livres.
É um regenerador celular natural óptimo também para o tratamento das queimaduras e estrias da pele, e realmente o óleo de Argan pode ser definido como um "elixir natural para a juventude cutânea". Sem esquecer igualmente as propriedades reforçadas seja para o cabelo seja para as unhas quebradiças; as mulheres do Norte de África ainda hoje cuidam do aspecto das suas mãos mergulhando as unhas durante alguns minutos numa mistura obtida através de sumo de limão e óleo de Argan.
A Argania spinosa, outrora endémica em muitas das encostas da África norte-ocidental, por causa do avançamento do deserto e também do abatimento das plantas para a extracção de madeiras preciosas, está quase obrigada a crescer exclusivamente na região marroquina de Souss, um triângulo semi-desértico debruçado sobre o oceano Atlântico. Considerando também que para obter um litro de óleo de Argan é necessário mais de cem quilos de frutos secos, pode-se bem intuir as razões da fama deste produto natural "precioso".
Esta é, resumindo, a acção cutânea desempenhada pelo óleo de Argan:
SALVAGUARDA da normal elasticidade e do regular turgor cutâneo.
PREVENÇÃO e moderação dos processos de envelhecimento da pele.
ATENUAÇÃO das marcas deixadas por cicatrizes e/ou acne.
A Argania spinosa, outrora endémica em muitas das encostas da África 
